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NGK diz repudiar 'com veemência a prática de ilícitos'

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Por Fausto Macedo
Atualização:

A Bosch, desde 1954 no Brasil, é a segunda gigante alemã que, em pouco mais de um ano, faz acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em maio do ano passado, a Siemens denunciou o cartel metroferroviário, entre 1998 e 2008, em São Paulo e no Distrito Federal. A exemplo de países que coíbem condutas anticoncorrenciais, a leniência vem sendo empregada no Brasil como importante instrumento de estímulo à identificação de práticas anticompetitivas e como umas das formas eficazes de defesa do mercado consumidor. O Cade informou que a Bosch é beneficiária da leniência e tem colaborado com as investigações de suposto cartel no mercado de velas de ignição. "A apuração dos fatos está em curso na Superintendência Geral do Cade." A Bosch disse que "não tem comentários" sobre o assunto, mas afirmou que "está cooperando integralmente com o Cade". A NGK do Brasil, por sua vez, informou não ser possível comentar o acordo firmado entre a Bosch e o Cade "por desconhecer o documento". A companhia, porém, disse repudiar com veemência a prática de ilícitos. "A empresa possui 55 anos de atuação no Brasil, com mais de 1.250 funcionários, e sempre respeitou todas as leis do País", informou, em nota. "Ao longo de mais de cinco décadas, sua conduta sempre foi regida pela ética e pela legalidade." 

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