PUBLICIDADE

Normalização da política monetária dos EUA foi bem aceita pelos mercados, diz Dudley

William Dudley, presidente da distrital de Nova York do Fed, não deu perspectivas sobre futuro da taxa de juros americanas

Por Mateus Fagundes
Atualização:

O presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), William Dudley, afirmou em evento na capital paulista nesta quinta-feira, 01, que o plano de normalização da política monetária dos Estados Unidos foi bem aceito pelos mercados. Apesar deste comentário, ele não deu perspectivas sobre o futuro das taxas de juros americanas e limitou-se apenas a dizer que o aumento será gradual.

Em evento na capital paulista, Dudley afirmou que sistema financeiro americano está saudável Foto: Keith Bedford / Reuters

PUBLICIDADE

Ao comentar sobre o papel da comunicação e da transparência no trabalho do Federal Reserve, Dudley disse que houve avanço neste sentido nos últimos anos, o que ajudou o mercado a se ajustar às mudanças de política da instituição.+ FED vê inflação mais forte, mas meta de 2% só deve ser atingida a partir de 2019

"O Federal Reserve pode ajudar a economia global com uma política monetária mais eficaz. Um exemplo é o processo que de normalização do balanço que o Federal Reserve iniciou no último ano. Nós divulgamos nossas intenções e iniciamos o programa que tem sido transparente", disse, sublinhando que a instituição somente desviará do plano em caso excepcional.+ MING: Dilema dos bancos centrais Nos Estados Unidos, o presidente do Fed, Jerome Powell também defendeu o plano de normalização gradual do balanço da instituição. Segundo ele, a iniciativa foi bem-recebida pelos mercados e o Fed não deve se desviar dela, a menos que ocorram "circunstâncias excepcionais". Tanto Dudley como Powell afirmaram ainda que o sistema bancário americano está muito "saudável", com altos níveis de capital e liquidez. "É importante que promovamos um sistema financeiro estável e transparente", afirmou Dudley.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.