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Em oito anos, número de clientes bancários cresceu 45%, diz diretor do Banco Central

Segundo o BC, praticamente todos os municípios atualmente têm pelo menos um ponto de atendimento financeiro; internet banking respondeu por 39% das transações feitas no País em 2014

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Por Célia Froufe (Broadcast) e Victor Martins
Atualização:
Segundo diretor do BC, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de inclusão financeira entre países emergentes Foto: J.F. Diorio/Estadão

BRASÍLIA - Nos últimos oito anos, o Brasil passou por grande transformação financeira e social, salientou o diretor de Administração e Relações Institucionais e Cidadania, Luiz Edson Feltrim. Nesse período, de acordo com ele, houve aumento do número de clientes de quase 45% no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e o número de contas correntes subiu 60%.

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"Reflexo disso, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de inclusão financeira entre países emergentes", ressaltou. "Mas temos muito ainda que avançar", continuou durante abertura do Fórum de Cidadania Financeira, realizado em Brasília. A previsão era que o presidente do BC, Alexandre Tombini, abrisse o evento, mas a programação mudou, Tombini cumpre agenda interna na instituição e Feltrim o substitui.

De acordo com o diretor, a capilaridade do SFN é um dos pilares do avanço do setor. Segundo ele, o internet banking foi primordial nas relações entre instituições e clientes, com um crescimento médio de 16% ao ano entre 2010 e 2014. No ano passado, o uso da internet correspondeu a 39% de todas as transações financeiras realizadas no País. Agradecendo os patrocinadores, Feltrim destacou que parceria é palavra-chave para economia financeira.

Capilaridade. O Banco Central divulgou nesta quarta-feira o Relatório de Inclusão Financeira 2015, que aborda o período de 2010 a 2014. Segundo o documento, praticamente todos os municípios contam com pelo menos um ponto de atendimento do sistema financeiro. Em 2014, 73% dos municípios dispunham de 15 pontos por 10 mil adultos; em 2005, eram 14%.

A pesquisa mostra ainda que o grupo com renda de até três salários mínimos é mais representativo entre os tomadores de crédito. De 56 milhões de tomadores em 2014, 34 milhões estavam nessa faixa. 

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