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Novos casos de autopeças estão em fase de inquérito

Investigação vai além de velas de ignição e amortecedores

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Além de velas de ignição e amortecedores, estão com processos no Cade empresas de rolamento, revestimento de embreagem, sistema térmico, limpador de para-brisa, cintos e airbags, substratos de cerâmica, chicote e sistema de direção assistida.

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Estão sendo investigadas ainda fabricantes de embreagem, iluminação, chave, fechadura, trava de direção e maçaneta. “São casos que estão em inquérito administrativo, mas devemos instaurar processos em breve, pois estamos na fase de análises das provas”, explica Diogo Thomson de Andrade, do Cade.

Todas as empresas citadas foram procuradas pelo Estado. Luís Pedro Ferreira, da Dana, explica que a unidade de amortecedores foi vendida ao grupo Affinia em 2004 e executivos da época foram desligados. Como o processo envolve ações de 2000 a 2014, a Dana aceitou colaborar com a investigação e pagou multa referente aos anos em que era dona da unidade. “Depois disso, houve reforço nas práticas de conduta da empresa”, diz.

A Schaeffler, do grupo INA-Holding, também investigado, diz que pagou multa e revisou seu programa global de compliance “para que seja cumprido integralmente”. A Takata “apoia e coopera com qualquer procedimento legal e colabora com a investigação”, assim como NSK e Delphi. SKF, Nachi, Timken, Autoliv, Affinia e Marelli não quiseram comentar. Não retornaram ligações ou e-mails: Modine, Radiadores Visconde, Valeo, Dyna, Sumitomo, NTN, SNR, Behr, Corning, NGK Insulator, S-Y Systems, GS Electech e TRW. Já Koyo, Alps, Cableletra, Furukawa, Tokai Rika, Yamada, Corven, Yazaki, Leoni, Denso e Showa não atenderam as ligações ou não foram localizadas. 

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