O próximo governo deve criar mecanismos que garantam a renda do produtor, principalmente por meio do seguro agrícola. Além disso, reativar a política de incentivos ao etanol e investir em infraestrutura e logística. Mais acordos comerciais devem ser estimulados e a reforma tributária, que tanto onera a produção, tem de ser a prioridade número um. Tais reivindicações históricas do agronegócio mesclaram-se às principais propostas para o setor apresentadas na segunda-feira, em São Paulo (SP), por representantes dos três candidatos à Presidência à frente nas pesquisas de opinião - Dilma Rousseff (PT); Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) - durante o Fórum Estadão Brasil Competitivo "Rumo ao Futuro do Campo", promovido pelo Grupo Estado em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). O secretário de Política Agrícola, Seneri Paludo; o biólogo e ambientalista João Paulo Capobianco e o engenheiro agrônomo Alexandre Mendonça de Barros, representando, respectivamente, Dilma, Marina e Aécio, reconheceram a importância do agronegócio para o País e prometeram, ainda, políticas agrícolas de longo prazo.