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Oposição faz duras críticas aos anúncios

Para o senador Aécio Neves, governo não tem noção da crise econômica e age de maneira midiática

Por Daniel de Carvalho e Daiene Cardoso
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente nacional do PSDB e principal líder da oposição, senador Aécio Neves (MG), cobrou do governo Dilma Rousseff a apresentação de reformas estruturais. Para o tucano, o governo não tem noção da gravidade da crise econômica, age de maneira midiática ao reunir o “Conselhão” e já perdeu as condições para tirar o País do “atoleiro”.

“É inútil reunir 92 pessoas quando nós sabemos que hoje o maior empecilho para se estabelecer o consenso mínimo para reformas estruturais é a posição do PT que tem se mostrado contrário ao ajuste fiscal e demanda a volta da desastrosa política econômica denominada ‘Nova Matriz Econômica’”, atacou Aécio, em nota.

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) Foto: Dida Sampaio/Estadão

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O tucano cobrou do governo propostas de reforma tributária e previdenciária, além de iniciativas para retomada dos investimentos no setor do petróleo. Na avaliação de Aécio, o governo tenta apresentar uma “suposta pauta positiva”, mas acaba levantando dúvidas sobre o real compromisso com o encaminhamento de propostas de superação da crise. “Mais uma vez, o governo sinaliza com o aumento de crédito subsidiado em mais de R$ 80 bilhões; a mesma política que foi adotada desde 2009 e que não levou ao aumento do investimento. 

A presidente parece esquecer que, sem confiança e credibilidade mesmo que houvesse queda dos juros, os empresários não irão investir sem que o governo aprove medidas estruturais de controle do gasto.” No final da nota, Aécio conclui que o governo “está perdido em meio a crises de naturezas diversas”. 

“Blá-blá-blá e medidas sem impacto efetivo, para retomada do crescimento, confirmam que o governo petista não tem rumo”, comentou o líder da oposição no Congresso Nacional, deputado Pauderney Avelino (AM). 

Ele criticou o fato de uma das medidas ter sido o uso do FGTS como garantia para o crédito consignado. “Mais uma vez, o PT recorre ao dinheiro dos trabalhadores, que não é seu, para tentar salvar um governo falido e desacreditado.”

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