Elinor Ostrom, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Economia desde a criação da categoria em 1968, disse na última segunda-feira, 12, que é uma honra ser a primeira, mas ressaltou que certamente não será a única.
Em entrevista coletiva na Universidade de Indiana em Bloomington, onde é uma das coordenadoras da oficina de teoria política e análise de política, Ostrom, que foi reconhecida por suas teorias sobre gestão de recursos naturais, ressaltou que o prêmio reafirma o poder das pessoas comuns para gerir com sucesso florestas, bacias de petróleo ou terras destinadas à pecuária, ao invés de Governos e empresas privadas.
"O que ignoramos é que os cidadãos têm condições de fazê-lo", destacou.
Ostrom dividirá o prêmio com o também americano Oliver E. Williamson por seus estudos sobre o papel das empresas na resolução de conflitos e suas análises sobre transações econômicas não só através dos mercados, mas também dentro das companhias, associações e famílias.