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Para estimular economia, China reduz imposto sobre compra de imóveis

A partir de segunda-feira, os compradores do primeiro imóvel pagarão imposto equivalente a 1% do valor de propriedades com menos de 90 metros quadrados e de 1,5% no caso de moradias maiores

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Por Redação
Atualização:
China sofre com o excesso de imóveis no mercado Foto: Kim Kyung-Hoon|Reuters

PEQUIM - A China decidiu reduzir o imposto cobrado de alguns compradores de imóveis, como parte de uma estratégia para revitalizar o setor imobiliário. A partir de segunda-feira, os compradores do primeiro imóvel pagarão imposto equivalente a 1% do valor de propriedades com menos de 90 metros quadrados e de 1,5% no caso de moradias maiores, anunciou o Ministério de Finanças do país, em comunicado conjunto com o órgão fiscal chinês e o Ministério da Habitação.

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Para compradores do segundo imóvel, o imposto será de 1% para propriedades menores e de 2% para moradias maiores. Esse tipo de imposto é diferente nas várias províncias chinesas e pode oscilar entre 1% e 5% do valor do imóvel.

As novas regras não se aplicam a cidades chinesas que impõem limites a compras de moradias, como a capital, Pequim, além de Xangai, Guangzhou e Shenzhen.

A China tem enfrentado uma desaceleração da economia, inclusive nas pequenas e médias cidades, que floresceram graças ao crédito fácil e apoio do governo aos setores de construção e agronegócio. Sobra produção de aço e imóveis. 

Segundo reportagem do Wall Street Journal, a China agora conta com as cidades menores para impulsionar o crescimento nos próximos anos. Além de trazer cerca de 100 milhões de habitantes desses locais para áreas urbanas nos próximos cinco anos, na tentativa de aumentar o número de consumidores, o país tenta incentivar as economias regionais. 

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