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Para governo, preço mais alto da energia tem impacto limitado

Na avaliação do secretário executivo do MME, Paulo Pedrosa, câmbio tem mais impacto na competitividade da indústria

Foto do author André Borges
Por André Borges e Anne Warth
Atualização:

BRASÍLIA - O aumento do custo da energia não é um fator que limita a retomada do crescimento econômico, afirma o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Paulo Pedrosa. Na avaliação dele, o câmbio tem mais impacto na competitividade da indústria do que o custo da energia. Segundo Pedrosa, o mais importante para o setor produtivo é a garantia de que haverá energia suficiente para abastecer o País, e isso está assegurado.

“Nossa visão é de que o custo não vai impedir o crescimento econômico. Para a indústria, o grande problema seria o desabastecimento, mas isso não vai ocorrer”, afirmou. “A não ser para a indústria eletrointensiva, a energia não define a competitividade da produção.”

Paulo Pedrosa, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia Foto: Wilton Júnior/Estadão

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Pedrosa, que atuou por muitos anos no setor privado, explica que a grande indústria compra energia com antecedência e garante contratos de médio e longo prazos com custos mais baixos.

++ Grandes hidrelétricas estão fora de plano de expansão

O secretário executivo reafirmou que o abastecimento de energia está garantido e que “criar um ambiente favorável é mais importante do que as questões de curto prazo”. Entre as medidas que ajudam a criar um clima mais favorável estão o novo modelo do setor, a privatização da Eletrobrás, a revisão dos subsídios e as soluções para problemas bilionários que assombram os agentes há anos, como o risco hidrológico e a indenização das transmissoras.

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