Mantega não apoiou a proposta e insistiu pelo caminho das manobras contábeis, que culminaram nas pedaladas fiscais. A avaliação era de que a mudança nas regras fiscais só deveria ser feita numa situação boa para o governo para evitar resistências e críticas de que se tratava de uma medida de “licença” para o gasto.
Em 2015, mais uma vez Nelson Barbosa – como ministro do Planejamento – lançou o debate dentro da Junta Orçamentária. Mas a presidente Dilma Rousseff, que apoiava a ideia, acabou descartando o avanço da discussão para atender à época ao seu desgastado ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Agora, Barbosa teve o apoio da presidente para lançar de novo a ideia na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) há duas semanas.