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Denúncia contra Temer não pode 'atrasar' o Congresso, diz Meirelles

Ministro da Fazenda afirma que parlamentares 'estão conscientes de que é preciso votar' a reforma da Previdência

Foto do author Beatriz Bulla
Por Carla Araujo , Rafael Moraes Moura e Beatriz Bulla
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 18, que a denúncia contra o presidente Michel Temer não pode atrasar muito os trabalhos do Congresso e que é fundamental que a reforma da Previdência avance. A declaração foi dada após a cerimônia de posse de Raquel Dodge como sucessora de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República.

Segundo Meirelles, mesmo com a pauta da segunda denúncia, os parlamentares estão conscientes de que é preciso votar a reforma previdenciária.

'Não podemos correr o risco de entrar em 2018 ainda com a Previdência pendente', disse Meirelles. Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

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++Por que se preocupar com a reforma da Previdência

"Esperamos que tudo seja mantido, seja votado no seu devido tempo, porque a reforma da Previdência é fundamental para o País", disse. "Se ela não for feita agora, ela deverá e terá que ser feita num futuro próximo. Não podemos correr o risco de entrar em 2018 ainda com a Previdência pendente, ou pior, ainda iniciarmos o próximo governo com uma discussão de reforma da Previdência", completou o ministro da Fazenda.

++Não há como votar reforma da Previdência neste momento, diz Maia

Meirelles disse ainda que o País "tem o direito e expectativa" de que a reforma seja votada agora "e aprovada nos seus pontos fundamentais para que entremos num novo capítulo, um capítulo com equilíbrio fiscal, estabilidade econômica e que possa garantir ao País uma rota de crescimento sustentável nos próximos anos". 

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