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Para Meirelles, da Faesp, falta política de longo prazo

Presidente da entidade destacou a importância do período eleitoral para se pensar em 'aprimorar' o setor do agronegócio

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Por Redação
Atualização:
Fábio Meirelles lembrou que período é propício para repensar e elaborar propostas para o agronegócio Foto: Werther Santana/Estadão

A agropecuária brasileira não conta ainda com uma real e adequada política agrícola, por isso é preciso aprimorar as políticas públicas destinadas ao setor. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, durante a abertura de mais um evento da série Fóruns Estadão Brasil Competitivo: "Rumo ao futuro do campo", promovido pela entidade em parceria com o Grupo Estado para discutir propostas para o agronegócio com os representantes dos principais candidatos à Presidência.

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Meirelles destacou que as eleições são importantes para a reafirmação da democracia e essenciais para se pensar no "aprimoramento das políticas destinadas ao agronegócio". Uma das principais mudanças necessárias, cobrou, é a eliminação de entraves ao desenvolvimento do setor sucroenergético, "que padece por políticas inconsistentes". Ele destacou também a necessidade de garantia de renda ao produtor, como forma de garantir a estabilidade de toda a cadeia produtiva.

Logística.

Outra mudança necessária citada pelo presidente da Faesp é na área de infraestrutura. De acordo com ele, é preciso elaborar um plano de longo prazo, pois a fragilidade do sistema de logística brasileiro está limitando a capacidade de expansão do setor. Meirelles ponderou que, diante de todas as limitações, o agronegócio ainda não alcançou o potencial máximo de produtividade em áreas já abertas. "Ainda temos condições de avançar para alcançar novas produtividades, mas precisamos de políticas reais."

O presidente da Faesp destacou que as propostas defendidas pela Faesp estão no livro Rumo ao futuro do Campo, lançado durante o evento.

A publicação traz propostas aos candidatos à Presidência em dez capítulos, inspirados na série de fóruns realizados desde o ano passado. As propostas foram apresentadas pelo chefe do Departamento Econômico da Faesp, Cláudio Brisolara. "Infraestrutura e logística, carga tributária e mão de obra, problemas que pesam sobre a competitividade e causam insegurança jurídica são questões que precisam ser resolvidas pelo próximo governo", apontou Brisolara. O crescimento do setor passa ainda por estímulo a exportações e defesa agropecuária. Produtores também cobram melhorias na concessão de crédito e garantia de renda. Pesquisa e extensão, agroenergia e meio ambiente fecham a lista de temas do livro.

/ I. G. e T.K.

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