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Para ministra, alta da Cide é necessária

Segundo a titular da Agricultura, Kátia Abreu, 'ninguém pode reclamar' do aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobrás, porque o governo está deixando preços fluírem segundo as condições do mercado

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Por Adriana Fernandes e Ricardo Brito
Atualização:
Ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB) Foto: ED FERREIRA/ESTADAO

BRASÍLIA - Uma das ministras mais próximas da presidente Dilma Rousseff, a titular da Agricultura, Kátia Abreu, afirmou nesta quarta-feira que “ninguém pode reclamar” do aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobrás porque o governo está deixando os preços fluírem de acordo com as condições do mercado. Defensora dentro do governo do aumento da Cide-combustíveis para garantir competitividade ao etanol, a ministra disse que a alta da gasolina e do diesel tem impacto positivo para o setor. Mas, segundo ela, a elevação do tributo - que não precisa do aval do Congresso e pode ser feito por meio decreto - continua sendo necessária. Ela avalia, agora, que a alta da Cide pode ser menor para ajudar o setor do etanol. “A política do governo não é de controle de preços de combustível, e está deixando as coisas fluírem de acordo com o mercado, era tudo o que nós queríamos. O mercado de preços está livre”, disse em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Segundo ela, o fato de a gasolina ter subido 6% efetivamente diminui a necessidade da Cide chegar a R$ 0,60 por litro. A ministra afirmou que o consumidor que quiser abastecer com álcool não vai pagar o imposto. “Tem uma opção”, disse.

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