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PDG se concentra na redução da alavancagem até meados de 2016

A PDG Realty vai se concentrar na redução de alavancagem em 2015 e parte de 2016 para retomar o crescimento do retorno sobre o patrimônio, estratégia que faz parte da segunda fase de seu plano de reestruturação, enquanto espera geração de caixa significativa já no próximo ano. A construtora e incorporadora divulgou na véspera prejuízo maior no terceiro trimestre, embora tenha tido geração de caixa no período, levando a uma alta de mais de 8 por cento das ações nesta sexta-feira. O diretor financeiro da PDG, Marco Kheirallah, reiterou que a companhia vai gerar caixa de forma significativa em 2015. "A gente vai passar a ver trimestre atrás de trimestre de gerações de caixa muito positivas. A ordem de grandeza de geração de caixa para o ano que vem é de bilhões", afirmou em teleconferência com analistas nesta sexta-feira o diretor financeiro da companhia, Marco Kheirallah. Segundo o diretor-presidente da PDG, Carlos Piani, o foco no próximo ano e parte de 2016 é a redução da alavancagem. "Um nível ótimo de alavancagem vai acontecer nos próximos trimestres e a retomada do retorno sobre patrimônio vai ocorrer", disse ele. Em 2013, a PDG iniciou um processo de reestruturação, cuja primeira fase previa a retomada da geração de caixa. No segundo momento, a expectativa é a retomada do retorno sobre capital, seguida de uma melhora operacional efetiva e um retorno sobre capital superior à média do mercado. Do lado operacional, a companhia se manterá focada na redução de estoques, com a possibilidade de fazer nova ações de descontos nos próximos meses, ainda que menores do que a campanha realizada em agosto deste ano, disseram os executivos. Após lançar quatro empreendimentos no terceiro trimestre, a companhia já possui dois novos empreendimentos no Rio de Janeiro, um residencial com valor geral de vendas (VGV) de 40,5 milhões de reais, e outro comercial, com VGV de 100,5 milhões. Ainda estão previstos os lançamentos de dois empreendimentos em São Paulo e Campinas (SP), com VGV de 69,1 milhões e 63,3 milhões de reais, respectivamente. "Hoje a gente está mais preparado para crescer do que antes, mas estamos respeitando a atividade macro para ver o melhor momento para este crescimento", disse o presidente. Sobre os cancelamentos de contratos, Piani afirmou que, a PDG deve sofrer menos nos próximos trimestres do que a média de mercado. No terceiro trimestre, a PDG teve desaceleração no volume de distratos, que somaram 102 milhões, abaixo da média recente, de 210 milhões de reais. Um ano antes, o cancelamento de contratos havia sido de 537 milhões de reais. Às 12h32, as ações da companhia subiam 8,11 por cento, a 1,20 real, enquanto o Ibovespa aumentava 1,73 por cento.

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Por Redação
Atualização:

(Por Juliana Schincariol)

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