PETROBRAS GUIA VENDAS
Roche também destacou a queda dos papéis da Petrobras refletiu o comportamento do petróleo no mercado internacional.
As ações da estatal, que têm refletido apostas otimistas do mercado com a nova equipe, valorizaram-se no começo do dia, mas mudaram de rumo e lideraram as baixas, conforme os preços do petróleo passaram a despencar no exterior após decisões da Opep.
As preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 4,68 por cento, enquanto os papéis ordinários caíram 3,9 por cento.
No exterior, o contrato do tipo Brent atingiu o menor nível desde 2010, depois que produtores da commodity do Golfo, liderados pela Arábia Saudita, venceram a discussão para manter a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) inalterada.
Mas se a queda do petróleo prejudicou a Petrobras fez o papel da Gol disparar mais de 10 por cento na máxima. A aérea se beneficia da baixa nos custos do querosene de aviação. No fechamento, as ações subiram 7,6 por cento.
Suzano Papel e Celulose teve alta de 1,7 por cento, após a empresa informar que avalia aumentar preços no primeiro semestre de 2015, antes da entrada de novas capacidades na indústria.
O setor como um todo descolou do resultado do Ibovespa, com Klabin e Fibria também na ponta positiva, em sessão com dados do setor.
(Edição de Aluísio Alves)