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Petroleiros vão aderir à greve liderada pela CUT

Visão da categoria é que se Temer assumir a presidência, os direitos trabalhistas dos empregados da Petrobrás estarão ameaçados; ato será na próxima terça-feira, 10

Por Fernanda Nunes
Atualização:
Petroleiros temem perder direitos. Na foto, a greve encerrada em meados de novembro de 2015 Foto: Fábio Motta|Estadão

RIO - Os petroleiros decidiram entrar em greve na próxima terça-feira, dia 10. Em assembleia realizada ontem, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa a maioria dos empregados da Petrobrás, decidiu aderir ao movimento liderado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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"A Petrobrás e o Pré-Sal encabeçam as propostas dos golpistas de privatização e de redução de direitos", informou a FUP, em comunicado oficial.

A visão dos petroleiros é que se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir a presidência, os direitos trabalhistas dos empregados da Petrobrás estarão ameaçados.

"Conquistas, como o avanço de nível automático, a jornada 14 x 21 (14 dias trabalhando em plataforma para 21 em casa), a hora extra a 100%, a HE (hora extra) da troca de turno, os auxílios educacionais, o benefício farmácia e várias outras garantias da AMS (assistência médica) não serão poupadas", traz a nota.

Alguns desses benefícios chegaram a ser questionados pela atual diretoria da Petrobrás, que voltou atrás depois da pressão exercida pelos sindicalistas, principalmente, após a greve realizada no fim do ano passado. 

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