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PIB do 2º tri dos EUA é revisado para + 4,2%, de + 4,0%

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Por Redação
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A economia dos EUA se recuperou de forma mais acentuada do que se calculava no segundo trimestre de 2014, após a forte retração vista nos três meses anteriores. Segundo a primeira revisão do Departamento do Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano cresceu a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 4,2% entre abril e junho.Na estimativa original, o PIB dos EUA mostrou expansão de 4,0%, mas o número foi calculado com base em dados incompletos de comércio exterior, estoques e outros setores. A revisão desta quinta-feira surpreendeu analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam crescimento menor do PIB, de 3,8%.Os gastos com novas construções, máquinas e esforços de pesquisa e desenvolvimento no segundo trimestre foram maiores do que se estimou inicialmente, enquanto os estoques deram impulso menor ao crescimento do que se imaginava, de acordo com relatório do Departamento do Comércio.As empresas nos EUA, por sua vez, tiveram lucro de US$ 1,840 trilhão no segundo trimestre, descontando-se a valorização de estoques e ajustes no consumo de capital, representando alta de 6% ante US$ 1,735 trilhão entre janeiro e março e após dois trimestres seguidos de redução nos ganhos.O avanço visto no segundo trimestre veio após o PIB dos EUA encolher a uma taxa anual de 2,1% no primeiro trimestre, devido a exportações e gastos de consumo mais fracos.Os números de hoje reduzem preocupações com uma possível desaceleração prolongada ou mesmo uma nova recessão nos EUA. De qualquer forma, a economia norte-americana cresceu apenas 1,05% no primeiro semestre do ano. No fim de 2013, autoridades do Federal Reserve (o banco central dos EUA) previam expansão do PIB de 2,8% a 3,2% em 2014. Em junho, as previsões para este ano foram diminuídas para alta de 2,1% a 2,3%.Apenas os gastos com consumo avançaram a uma taxa anual de 2,5% no segundo trimestre, respondendo por 1,69 ponto porcentual do crescimento do PIB no período. O número ficou inalterado em relação à estimativa original. Fonte: Dow Jones Newswires.

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