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Presidente da Riachuelo pede desculpas por criticar procuradora

Nas redes sociais, Flavio Rocha lamentou ter criticado procuradora do Ministério do Trabalho por ação contra terceirização

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Por Redação
Atualização:

O presidente da Riachuleo, Flavio Rocha, pediu desculpas à procuradora do Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte, Ileana Mousinho nesta quinta-feira, 21, após se manifestar contra uma ação que pede R$ 37,7 milhões de indenização à varejista por terceirizar a produção com condições trabalhistas piores que as dos funcionários diretos da empresa.

Flavio Rocha, da Riachuelo, defende a redução do Estado na economia Foto: Helvio Romero/Estadão

Rochahavia usado as redes sociais para convocar uma manifestação em frente ao Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Norte. Em postagem direcionada à procuradora Ileana Neiva Mousinho, o executivo diz que ela persegue a companhia. “Ao nos expulsar do nosso próprio Estado, a senhora nos obrigou a construir nossas fábricas em outros Estados e países, que nos recebem com o respeito que merece quem cria empregos e riqueza. A iniciativa é toda dela. É uma coisa pessoal”, diz, ao citar “visão marxista” como razão para a suposta perseguição. Nas redes sociais, o empresário acusa a procuradora de “ódio” e diz que “todo o mal” que ela tem causado à companhia “recai sobre os trabalhadores”. 

Reprodução de mensagem no perfil do presidente da Riachuelo, Flavio Rocha Foto:

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Ele diz que o piso salarial do setor tem como referência o salário mínimo e os valores são semelhantes na fábrica própria, nos arredores de Natal, e nas pequenas confecções terceirizadas. 

Mais tarde, Rocha se desculpou com a procuradora, também pelas redes sociais. "Ao defender os interesses da Guararapes Confecção, não quis atingir a honra da procuradora. Se fui enfático nas críticas foi porque o que está em jogo é o emprego de milhares de pessoas." Ele, no entanto, manteve sua posição em relação à terceirização. "Reafirmo, no entanto, minha posição a favor de práticas trabalhistas mais modernas, já aprovadas pela recente reforma, em linha com o que se pratica na grande maioria dos países." / COM FERNANDO NAKAGAWA E DAYANNE SOUSA

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