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Presidente do Congresso reforça discurso de que reforma da Previdência acaba com privilégios

Seguindo o mesmo tom do presidente Michel Temer, Eunício Oliveira (MDB-CE) também defendeu transformar 2018 no ano do sistema unificado da segurança pública

Foto do author Julia Lindner
Por Renan Truffi , Daiene Cardoso e Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA - Último a discursar na abertura do ano legislativo, o presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse que não se deve admitir uma reforma da Previdência que prejudique aqueles que têm menos condições na sociedade brasileira.

O presidente do Congresso discursou ao lado da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO

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"É essencial que reformemos, sim, a Previdência para eliminar privilégios, muitas vezes, injustificáveis. Não podemos admitir uma reforma que prejudique aquelas que têm menos condições, como o agricultor, pessoas com necessidades especiais e aqueles que recebem apenas um salário mínimo", defendeu. "São os privilégios que desequilibram o sistema previdenciário".

Candidato à reeleição pelo Ceará, palco de uma crise na área de segurança pública, o senador defendeu que é "imperioso" transformar 2018 no ano do sistema unificado da segurança pública. Na sequência, ele destacou que este ano precisa ser também o da retomada do crescimento econômico. "No Congresso, em 2017, avançamos muito. Precisamos continuar a retirar o Brasil dessa crise econômica", disse.

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Eunício ainda falou sobre as eleições deste ano. Segundo ele, "a vontade do eleitor mostrará que demonizar a política não serve a nenhum propósito". "Vontade do eleitor mostrará que a política é o único caminho", resumiu.

O presidente do Congresso discursou ao lado da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que optaram por não fazer o uso da palavra e permaneceram em silêncio. Antes de Eunício, falaram o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-R), e o primeiro secretário da Câmara, Giacobo (PR-PR), que leu mensagem do presidente da República, Michel Temer. 

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