BRASÍLIA - A economia brasileira começou o ano de 2018 em contração. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,56% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal, espécie de compensação que se faz com os números para que seja possível comparar períodos diferentes do ano.
+ Após dois anos de queda, PIB sobe 1% em 2017
Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 19.
O índice de atividade calculado pelo BC passou de 138,99 pontos para 138,21 pontos na série dessazonalizada entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Essa é a primeira queda desde agosto do ano passado, quando o índice recuou 0,32% (na série revisada) na comparação com o mês anterior na série com ajuste.
+ Tecnologia faz renda crescer no campo e trabalho informal cair, aponta estudo
Na comparação entre os meses de janeiro de 2018 e 2017, houve alta de 2,97% na série sem ajustes sazonais. Nesta série, o IBC-Br marcou 133,07 pontos em janeiro, ante 129,23 pontos em igual mês do ano passado. Na comparação anual, o resultado também ficou dentro das projeções coletadas pelo Projeções Broadcast, que variaram de +1,20% a +3,35%, com mediana de +2,40%.
Considerado uma prévia do BC para o PIB por analistas, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
PIB. No ano passado, a soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Brutosubiu 0,50%), confirmando a saída da recessão.O PIB subiu 1% ano passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No quarto trimestre de 2017, o PIB subiu 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, resultado que ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas. O teto era 1,0% e a mediana, 0,30%. Na comparação com o quarto trimestre de 2016, o PIB apresentou alta de 2,1% no quarto trimestre de 2017, vindo abaixo da mediana, de 2,50%, e mais perto do piso das estimativas, de 1,90% a 3,10%.