O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, assinalou que a economia chinesa mostra sinais positivos antes do esperado, no primeiro trimestre do ano, como consequência de um plano de estímulo econômico adotado em novembro passado.
O dirigente chinês considera positivo que a demanda doméstica tenha crescido de forma sustentável e a inversão em ativos fixos tenha crescido a um bom ritmo no primeiro trimestre.
Ao mesmo tempo, as importações e exportações têm registrado um certo aumento mensal nesse período, apesar de sofrerem redução na comparação anual.
Estes indicadores são um sintoma que alguns setores e empresas chinesas estão em processo de recuperação anual.
Em resposta se Pequim prevê um plano adicional ao que foi apresentado no último novembro (de meio bilhão de dólares), Wen disse que no momento a meta é aplicar este primeiro pacote de resgate e fazer com que funcione.
Apesar das boas notícias em meio a depressão econômica global, Wen reconheceu que seu país, terceira potência econômica do mundo em PIB, enfrenta graves dificuldades devido a contração da demanda externa de seus principais clientes: Estados Unidos, União Europeia e Japão.
A China se propôs a crescer neste ano 8%, a taxa mínima para criar empregos. Já instituições como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional calculam que o gigante asiático crescerá em torno de 6,5%.