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Projeção do mercado para IPCA de 2005 cai para 6,35%

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções do mercado para o IPCA de 2005 caíram de 6,38% para 6,35% em pesquisa semanal do Banco Central divulgada hoje. Essa foi a segunda queda consecutiva das projeções após um período de 11 semanas seguidas de elevações. Apesar do recuo, o porcentual projetado ainda está distante da meta de 5,1% perseguida pelo Comitê de Política Monetária. A mesma pesquisa registrou uma redução das projeções do IPCA para este ano das instituições Top 5 de 6,48% para 6,35% no cenário de médio prazo. As expectativas de IPCA para maio ficaram estáveis em 0,57% e as previsões para junho recuaram de 0,40% para 0,36%. As expectativas de IPCA para 2006 permaneceram estáveis em 5,0% na mesma pesquisa. Apesar da estabilidade, o porcentual ainda é superior ao centro da meta 4,5% fixado pelo Conselho Monetário Nacional. As projeções de IPCA em 12 meses à frente, por sua vez, recuaram de 5,46% para 5,38%. Na semana passada, as estimativas de IPCA em 12 meses à frente haviam ficado estáveis em 5,46%. Juros As projeções de mercado para a taxa média de juros neste ano subiram de 19,10% para 19,15% na pesquisa semanal do BC. Apesar da alta, as estimativas de juros para o fim do ano continuaram estáveis em 18% pela terceira semana consecutiva. As previsões de juros para junho também não se alteraram e prosseguiram em 19,75%. Nesta hipótese, a taxa de juros não seria elevada na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). As expectativas de taxa média de juros para 2006, por sua vez, subiram de 16,30% para 16,46%. As previsões de juros para o fim do próximo ano, em contrapartida, permaneceram estáveis em 15,50% pela quarta semana consecutiva. Câmbio As projeções de mercado para a taxa de câmbio no fim deste mês caíram de R$ 2,50 para R$ 2,47. Apesar da queda, as expectativas ainda se encontram distantes da taxa verificada na última sexta-feira, quando o dólar foi cotado abaixo dos R$ 2,40. Para o final de junho, as previsões de câmbio recuaram de R$ 2,53 para R$ 2,50. As expectativas de câmbio para o fim do ano, por sua vez, ficaram estáveis em R$ 2,70 pela segunda semana consecutiva. As projeções para o final de 2006 seguiram a mesma tendência de estabilidade e prosseguiram em R$ 2,90 pela quarta semana consecutiva. Dívida líquida do setor público As projeções de mercado para a dívida líquida do setor público em 2006 subiram de 50,40% para 50,50% do Produto Interno Bruto (PIB) na pesquisa semanal. Há quatro semanas, estas estimativas estavam em 50,20% do PIB. Para este ano, as expectativas de dívida líquida não se alteraram e permaneceram em 51,50% do PIB. Produção industrial As estimativas de mercado para o crescimento da produção industrial neste ano recuaram de 4,39% para 4,27%. Esta foi segunda queda consecutiva destas projeções, que estavam em 4,64% há quatro semanas. Apesar da queda, as expectativas de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano ficaram estáveis em 3,50% pela segunda semana consecutiva. O porcentual, entretanto, é inferior aos 4% projetados pelo próprio BC no Relatório de Inflação divulgada ao final de março. As estimativas de aumento da produção industrial em 2006 também não se alteraram em prosseguiram em 4,20%. Há quatro semanas, estas projeções estavam em 4,70%. As previsões de aumento do PIB seguiram a mesma tendência de estabilidade e ficaram em 3,50% pela quarta semana consecutiva. Superávit em conta corrente As projeções de mercado para o superávit em conta corrente deste ano caíram de US$ 9,05 bilhões para US$ 9 bilhões na pesquisa semanal do Banco Central. Há quatro semanas, estas previsões estavam em US$ 8,10 bilhões. As estimativas de superávit da balança comercial, por sua vez, ficaram estáveis em US$ 35 bilhões pela segunda semana consecutiva. As estimativas de superávit em conta corrente para 2006 caíram, ao mesmo tempo, de US$ 3,50 bilhões para US$ 3,25 bilhões. Em contrapartida, as expectativas de superávit da balança comercial no próximo ano subiram de US$ 28,93 bilhões para US$ 29 bilhões. Investimento estrangeiro direto As projeções de mercado para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) neste ano permaneceram estáveis em US$ 15 bilhões na pesquisa do BC. Apesar da estabilidade, o valor estimado é inferior aos US$ 16 bilhões projetados pelo próprio BC. As previsões de fluxo de IED para o próximo ano também não se alteraram e prosseguiram em US$ 15 bilhões pela 24º semana consecutiva.

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