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Rabello afirma que desembolsos previstos para o ano serão menores que o programado

Presidente demissionário do BNDES, Paulo Rabello também disse não saber quem será seu substituto no comando do banco

Por Denise Luna (Broadcast)
Atualização:

RIO- O presidente demissionário do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello, disse nesta quarta-feira, 28, que os desembolsos previstos para este ano deverão ser menores do que o anteriormente programado, e devem ficar em torno dos R$ 80 bilhões, ante os R$ 90 bilhões que seriam financiados se não fossem os atrasos provocados pela implantação de uma nova taxa de remuneração dos empréstimos do banco, a TLP.

Paulo Rabello acredita que desembolsos ao Tesouro vão ser menores que o previsto inicialmente Foto: Wilton Junior|Estadão

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Em entrevista ao Estadão/Broadcast na semana passada, o diretor de Estrutura Produtiva do BNDES, Carlos da Costa, já havia antecipado que para este ano o banco programa desembolsos de R$ 84 bilhões.+ Meirelles assina aval para devolução de recursos do BNDES ao Tesouro

Rabello disse que não sabe quem será o seu substituto no banco, mas, que se acontecer como na saída da presidente anterior Maria Silvia Bastos Marques, o presidente interino deverá ser a diretora de Operações, Claudia Prates, cargo que Ricardo Ramos, interino após Maria Silvia, ocupava na época da saída da executiva. "No período anterior, quando Maria Silvia saiu de forma intempestiva, o Conselho de Administração do banco se reuniu e escolheu Ricardo Ramos até o presidente Temer me indicar", explicou Rabello, que fica no banco até a próxima quinta-feira, 29.+ BC quer poder de veto a indicações em bancos públicos Segundo ele, o Conselho de Administração se reúne de forma virtual e por este motivo a indicação do interino não deve demorar. Mais uma vez, ao ser perguntado se a BNDEPar, empresa de participações do banco, pensa em fazer alguma operação de compra ou venda de ações da JBS, Rabello voltou a dizer que qualquer movimento será feito somente depois que a empresa tiver uma governança "de classe mundial".

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