PUBLICIDADE

Publicidade

Reforma trabalhista é urgente e País não pode esperar até 2017, diz presidente do TST

Para Ives Gandra Filho, economia brasileira não suportaria esperar por uma flexibilização da legislação

Foto do author Daniel  Weterman
Foto do author Thaís Barcellos
Por Daniel Weterman , Thaís Barcellos (Broadcast) e Álvaro Campos
Atualização:
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST)Ives Gandra da Silva Martins Filho Foto: Werther Santana/Estadão

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, disse que a reforma trabalhista é urgente e que a economia do País não suportaria esperar as mudanças até o segundo semestre de 2017. Na edição do Fóruns Estadão Brasil Competitivo, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou que o governo federal decidiu enviar a modernização trabalhista na segunda metade do ano que vem.

PUBLICIDADE

"Acho que a economia não suportaria. Tenho impressão que não é necessária uma ampla reforma de toda a legislação, basta que se prestigie mais a negociação coletiva", disse o ministro, durante entrevista concedida à imprensa antes de começar sua palestra no evento. Ao abrir seu discurso do Fórum, ele repetiu o argumento.

Gandra disse que segue a afirmação dada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na segunda-feira, 19, quando disse que os projetos em tramitação no Congresso e os processos a serem julgados na Justiça já são a base para a reforma trabalhista.

"Temos as duas principais questões trabalhistas no Supremo, que é a negociação coletiva e a terceirização", disse o presidente do TST. Para ele, o Supremo Tribunal Federal daria um ambiente jurídico mais claro ao julgar os processos sobre terceirização e já deu sinalizações a cerca da negociação coletiva. "Há quem diga que essas sinalizações ainda dão margem à discussão. Eu tenho visão diferente, a sinalização (do Supremo) é clara", afirmou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.