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Reunião deve focar retomada do desenvolvimento, diz Fiesp

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, disse que o objetivo da reunião de hoje do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é focar a discussão sobre a retomada do desenvolvimento econômico. "Eu acho que vai haver um esforço de focar a discussão. O governo tem outros problemas e algumas confusões recentes acabaram tirando o foco da economia", disse Piva, referindo-se ao escândalo envolvendo o ex-assessor da Presidência, Waldomiro Diniz. Na avaliação do empresário, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, está ajustado aos anseios do setor econômico. "Eu tenho conversado muito com o ministro Palocci. É claro que estamos pressionando um pouco para que as coisas ocorram com mais rapidez. Mas a prosa está ajustada", afirmou. A reunião do Conselho está sendo realizada no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Febrabam não vê obstáculo para crescimento Já o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Gabriel Jorge Ferreira, disse, antes da reunião, que não vê nenhum "empecilho" ou "obstáculo" que impeça o crescimento econômico na ordem de 3,5%. "Há uma ansiedade pela retomada do crescimento, mas não vejo nenhuma alteração de cenário", disse Ferreira. Na avaliação dele, as manifestações internas do governo em relação à política econômica são naturais. "Eu acho que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, tem sido bastante firme e consistente", afirmou. "O debate existe e é natural, mas deve acalmar", acrecentou. Ele ressaltou a importância das medidas anunciadas pelo governo para a reativação no País do setor da construção civil e de crédito. Ferreira confirmou que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan apresentará na reunião de hoje do conselho propostas para a melhoria do setor industrial. "O governo já tem tomado algumas iniciativas chamadas de ajustes finos, pelo ministro, como as ações que facilitam o crédito, desestimulam a inadimplência e agilizam a transferência de bens apreendidos", afirmou Ferreira. "O Brasil vai crescer. Trata-se de uma questão de tempo", ressaltou.

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