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Roberto Rodrigues estreia neste domingo como colunista do ‘Estado’

Coordenador do agronegócio da FGV, ex-ministro da Agricultura vai discutir os desafios do campo

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Por Redação
Atualização:

Uma das principais lideranças do agronegócio do Brasil, o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, estreia neste domingo, 12, como colunista do caderno Economia & Negócios do ‘Estado’. Engenheiro agrônomo, formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) em 1965, Rodrigues vai colocar em debate os principais desafios da agricultura. A coluna será publicada no segundo domingo de cada mês.

Roberto Rodrigues é ex-ministro da Agricultura Foto: JF Diorio/Estadão

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Coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), Rodrigues também integra o Conselhão, retomado pelo presidente Michel Temer. De acordo com Rodrigues, no espaço mensal reservado para sua coluna, os desafios da agricultura serão amplamente debatidos. O agronegócio responde por 6% do PIB do País – se considerada a toda cadeia, atinge 23%. “O setor emprega cerca de 25% da mão de obra no País.”

Um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil deve registrar este ano uma safra recorde. Apesar da pujança, há muitos desafios pela frente. “Como disse na reunião do Conselhão (no dia 7), a produção mundial de alimentos precisa crescer 20% nos próximos dez anos para garantir a segurança alimentar global. E, para que isso aconteça, o Brasil precisa crescer 40% no período”, disse.

Condições para atender a essa demanda o País tem, segundo ele. No entanto, o Brasil precisa superar algumas barreiras. O ex-ministro da Agricultura destaca a deficitária infraestrutura logística para escoamento da safra: “A situação da BR-163 é um dos exemplos mais alarmantes”, disse. O estímulo a políticas de renda para o campo, o maior avanço comercial e defesa sanitária também estão entre os principais pleitos defendidos por ele. “Para se ter uma ideia, o Brasil não tem nenhum acordo bilateral com países relevantes.”

Roberto Rodrigues vê com esperança a recuperação da economia brasileira, o que deve ajudar a cadeia do agronegócio. Mas faz uma ressalva. “A safra pode até ser recorde, mas os preços das commodities estão caindo. Nem toda a cadeia será beneficiada.”