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Roupa fabricada sem exploração de trabalhador será mais cara

Rede varejista americana anuncia lançamento de vestuário certificado pelas regras do comércio justo

Por Economia & Negócios
Atualização:

SÃO PAULO - Seguindo a tendência dos chocolates e cafés politicamente corretos, a rede americana Patagônia acaba de se tornar a primeira grande varejista de vestuário a atuar no comércio justo de roupas. Mas os clientes vão precisar pagar mais para comprar peças com a certeza de que elas foram produzidas sem exploração dos trabalhadores. A Patagônia anunciou que seus produtos serão certificados pela Fair Trade dos Estados Unidos, uma organização sem fins lucrativos que lidera o mercado de certificação de produtos de terceiros no chamado comércio justo. As roupas certificado da empresa vão começar com uma linha estilo yoga disponíveis no início de 2014.

Geração Y. Black diz que a chamada 'geração Y' ou 'geração do milênio', que normalmente descreve as pessoas nascidas na década de 1980 até o início de 2000, buscam experiências de valor nas suas compras. Dan Schawbel, fundador da Millennial Branding, disse que a geração milênio tende a ser conservadora quando se trata de gastar e poupar dinheiro. "Os produtos que lhes dão um retorno para seus investimentos são mais atraentes para eles". Além de monitorar o processo de fabricação dos produtos com ajuda da certificadora Fair Trade com base em normas sociais e ambientais, a Patagonia garante que os trabalhadores vão "ter uma voz e ganhar um salário justo."

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