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Se não fizermos reforma da Previdência, não haverá candidato que não toque no tema, diz Temer

O presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato, como a reforma do ensino médio e a aprovação do teto dos gastos públicos

Por Daniela Amorim (Broadcast) e Igor Gadelha
Atualização:

São João da Barra/RJ - O presidente Michel Temer voltou a defender a reforma da Previdência durante solenidade no Porto de Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 27. Segundo o presidente, se a reforma da Previdência não for aprovada agora, não haverá um candidato nas próximas eleições que não terá que tocar no assunto. Ele argumentou que, em tese, ninguém será terá prejuízo com a reforma e que a intenção do governo é evitar medidas mais radicais no futuro.

O presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato, como a reforma do ensino médio e a aprovação do teto dos gastos públicos. Foto:

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O presidente enumerou mais uma vez os feitos de seu mandato, como a reforma do ensino médio e a aprovação do teto dos gastos públicos. Segundo ele, logo depois da Previdência, o governo fará a simplificação tributária no País, fechando o “ciclo reformista”. “Se não tivéssemos autoridade, não tínhamos feito o que fizemos em 18 meses”, disse ele.

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O presidente participou da cerimônia de assinatura do decreto que cria a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Açu, localizada no Distrito Industrial de São João da Barra, litoral norte do Rio de Janeiro.

Participaram da comitiva do presidente o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, e o governador do Estado do Rio Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

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Tanto Pezão quanto Moreira Franco também defenderam a necessidade de aprovação da reforma da Previdência, ressaltando a necessidade de equilibrar as contas de governos estadual.

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“É impossível atravessar essa crise sem discutir a reforma da Previdência. Nenhum candidato vai passar próximas eleições sem discutir esse tema”, declarou Pezão. “Esse é o grande problema do País”, completou. 

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