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22 Agosto 2014 | 12h25
A condição seca pode ser amenizada depois das fortes chuvas esperadas para os próximos dias, disse nesta sexta-feira o Centro Nacional de Informações de Grãos e Óleos da China (Cngoic, na sigla em inglês).
A menor produção de milho na China, segundo maior consumidor global do grão, ocorre em um momento em que o país detém estoques recordes de aproximadamente 100 milhões de toneladas e que os Estados Unidos, maior exportador, estão prestes a colher uma safra recorde.
O cenário de ampla oferta indica que os preços possivelmente não serão afetados pela queda na produção chinesa.
Algumas áreas nas províncias de Jilin e Liaoning podem perder cerca de 50 por cento de sua produção, disse o Cngoic. Jilin é segunda maior província produtora de milho da China e Liaoning é a sétima.
A seca é considerada a pior em 63 anos.
Antes da seca, o centro de pesquisa estimava a produção de milho da China este ano em 222,1 milhões de toneladas. No ano passado, a China produziu 217,7 milhões de toneladas.
(Por Niu Shuping e David Stanway)
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