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Segunda prévia do IGPM fica em -0,09%

Por Agencia Estado
Atualização:

A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de maio registrou taxa negativa de 0,09% segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em abril, a segunda prévia do indicador registrou taxa positiva de 0,82%. A prévia anunciada hoje ficou abaixo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que apontavam um resultado entre queda de 0,10% e alta de 0,10%. A média das previsões era zero. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de maio. O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do total do IGP-M, registrou queda de 0,52% ante aumento de 0,96% apurado em igual período em abril. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, ficou com alta de 0,82% na segunda prévia de maio, ante elevação de 0,60% em igual prévia em abril. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, ficou com aumento de 0,56% ante alta de 0,39% apurada em igual período em abril. A segunda prévia do IGP-M de maio acumula altas de 2,33% no ano e de 9,21% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do indicador de maio foi do dia 21 de abril a 10 de maio. Produtos agrícolas no atacado No atacado, os preços dos produtos agrícolas caíram 2,91%. Na segunda prévia do mesmo indicador em abril, os preços dos produtos agrícolas no atacado tiveram elevação de 1,88%. A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado tiveram alta de 0,30% ante aumento de 0,65% na segunda prévia do IGP-M de abril. Já no âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,12% ante aumento de 0,48% apurado em igual período em abril. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,17% ante elevação de 0,73% na segunda prévia de abril. Já os preços das matérias-primas brutas registraram queda de 2,34% ante elevação de 2,01% observada em igual período em abril.

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