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Sem avanço nas negociações, greve continua na Mercedes-Benz

Proposta negada previa a reposição salarial pelo INPC, mais abono de R$ 2,5 mil, participação nos lucros paga em duas parcelas, renovação das cláusulas sociais e estabilidade até maio de 2019

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Por Redação
Atualização:

Em greve desde a última segunda-feira, 14, os trabalhadores na Mercedes-Benz em São Bernardo (SP) decidiram na manhã desta segunda-feira manter a paralisação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após serem informados em assembleia de que não houve avanços nas negociações entre o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a montadora ocorridas no fim de semana. Haverá novas reuniões ao longo do dia e uma nova assembleia está marcada para amanhã, às 7h30, para informes.

Sexto dia de greve dos trabalhadores na Mercedes, em São Bernardo do Campo Foto: Edu Guimarães/SMABC

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“Assim que acabou a assembleia na sexta-feira, comunicamos o resultado para a direção da fábrica e reforçamos que precisaríamos reabrir as conversas e avançar nas propostas”, explicou o secretário-geral do Sindicato, Aroaldo Oliveira da Silva. “No fim de semana, voltamos à mesa de negociação, mas a empresa continuou contra a incorporação do reajuste no salário e rejeitando mudanças na fórmula de cálculo do PLR. Como não deu nenhum sinal de avanço nas conversas, a greve está mantida”, afirmou.

Na sexta-feira, os metalúrgicos rejeitaram proposta de acordo coletivo que previa a reposição salarial pelo INPC na data-base (maio) mais abono, sem incorporação nos salários. Em campanha salarial, com data-base em maio, os trabalhadores têm mantido a fábrica parada durante todos os dias do movimento. A planta da Mercedes-Benz em São Bernardo tem 8 mil trabalhadores.

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