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Senado aprova indicação de Carolina Barros para diretoria do Banco Central

Plenário do Senado aprovou por 52 votos favoráveis e uma abstenção o nome de Carolina Assis Barros para a diretoria da autoridade monetária

Foto do author Sandra Manfrini
Foto do author Eduardo Rodrigues
Por Sandra Manfrini e Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA- O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 17, a indicação de Carolina de Assis Barros para o cargo de diretora do Banco Central. Carolina, que vai ocupar a diretoria de Administração do BC, passou hoje por sabatina da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que antes do plenário apreciou e aprovou sua indicação. No plenário, o nome da nova diretora do BC recebeu 52 votos favoráveis e foi registrada uma abstenção.+ Prazo de compensação de cheque de até R$299,99 cai para um dia a partir desta segunda

Carolina Assis de Barros foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado nesta terça-feira, 17 Foto: André Dusek/Estadão

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Carolina será a primeira mulher a ocupar um cargo de diretoria do Banco Central desde 2010, quando Maria Celina Arraes, que ocupava a diretoria de Assuntos Internacionais do BC, deixou o posto. O nome foi escolhido no dia 22 de março para substituir o diretor Maurício Moura, que irá assumir a Diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, no lugar de Isaac Sidney. Com graduação em administração, pós-graduação em administração financeira e mestrado em administração pública, Carolina está no Banco Central desde 2000. Ela já ocupou os cargos de chefia de gabinete da presidência do órgão e da própria diretoria de administração. Desde setembro de 2012, é chefe do departamento de comunicação da autoridade monetária.+ 'Prévia do PIB' tem alta de 0,09% em fevereiro, aponta BC​Sabatina. "Dedicarei meus melhores esforços para ajudar o Banco Central a manter a inflação sob controle. Inflação baixa e estável é a única maneira de garantir que o poder de compra do salário do trabalhador seja preservado", afirmou , em sabatina na comissão.

Para a indicada a diretora, a gestão da instituição tem conduzido o atual ciclo de relaxamento monetário de forma segura, com expectativas ancoradas, minimizando os riscos, para que o processo desinflacionário seja sustentável ao longo do tempo.

"Reduzir incertezas sobre o futuro ajuda nas decisões de investimento e de consumo, diminui custos de financiamento, criando melhores condições para o crescimento sustentado da economia", completou.+ Mercado reduz previsão de PIB e inflação para 2018

Carolina acrescentou que, com o fim da recessão, a inflação sob controle e com a queda da taxa básica de juros, ocorreu naturalmente uma redução de riscos à economia. "O sistema financeiro também se apresenta sólido e mantém capacidade para absorver perdas em cenários de estresse", avaliou.

Ela destacou as iniciativas da Agenda BC+ e se comprometeu a trabalhar para o avanço das medidas estruturais que vêm sendo propostas pela instituição no sentido da redução do custo de crédito e no aumento da eficiência do sistema financeiro.+ A independência do Banco Central 

"A natureza dessas atividades relacionadas à gestão e governança da instituição me proporcionou visão ampla acerca da necessidade de otimizar a utilização dos recursos públicos, com o objetivo de alcançar os melhores resultados em benefício da sociedade", afirmou a indicada.

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Além de participar das decisões colegiadas de política monetária do BC, a diretoria de administração é responsável por recursos humanos, recursos materiais e administração predial, gestão financeira e orçamentária, planejamento, educação corporativa e pelo provimento de cédulas e moedas ao País.

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