A construção civil, um dos setores que lideravam a queda da população ocupada ao longo do ano, surpreendeu e teve leve recuperação, com a primeira alta desde junho de 2014. Especula-se o aumento do trabalho informal, que constitui metade do setor. Espera-se, em 2016, que o setor permaneça fraco, num cenário em que é improvável a abertura de novos estabelecimentos comerciais, de escassez de crédito imobiliário e de inadimplência.
Por outro lado, há grande deterioração do setor de serviços prestados às empresas, que, ao contrário do primeiro semestre de 2015, vem deteriorando-se mês a mês. O setor pode apresentar a maior queda da população ocupada neste ano, atingindo a liderança nas demissões, até então ocupadas pela construção e indústria.
*Consultor externo para a área de Mercado de Trabalho do Ibre/FGV