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Setor já tem até cooperativa de startups

Sete empresas formam o Circuito Tecnológico do Agronegócio, iniciativa de dois jovens que criaram a e-Gado

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Por Redação
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O agronegócio começa a despertar a atenção de jovens empreendedores. Com o objetivo de desenvolver soluções para produtores rurais, empresas iniciantes se uniram e criaram o Circuito Tecnológico do Agronegócio, levando a cultura de startups para o campo. O movimento começou com a e-Gado, empresa de leilões online de animais fundada no início do ano por Pedro Mana, 27 anos, e Gabriel Rissoni, 25 anos. A ideia veio após tentativas frustradas de Mana de vender pela internet uma vaca que havia comprado. "Percebemos que havia uma demanda grande por esse tipo de serviço", diz ele. "Como somos da área de informática, resolvemos criar uma plataforma para leilões online, facilitando as negociações na pecuária." Fundada oficialmente no início deste ano, a e-Gado fará seu primeiro leilão, com 27 animais, em novembro. A estratégia era se unir a um produtor experiente, que pudesse indicar o serviço e fazer contatos. Fecharam então uma parceria com o pecuarista Leonardo Barbosa, proprietário da Estância Santa Paula, em Kaloré, no Paraná. Durante feiras e eventos, os sócios da e-Gado foram conhecendo outras startups do ramo agropecuário. "Como a gente percebeu que um completava o outro, que um oferecia um serviço que o outro não tinha e que poderíamos fazer indicações de clientes, criamos uma espécie de cooperativa dessas startups - o Circuito Tecnológico do Agronegócio." Entre as sete empresas que integram o projeto está a Pastar, site para aluguel de pastos criado pelo baiano Matheus Ladeia, de apenas 20 anos. A ideia é auxiliar pecuaristas afetados pela seca a levar seus animais a áreas ociosas de outros produtores. Já a Agricultec desenvolve ferramentas para monitorar o dia a dia no campo, como gastos e produtividade da lavoura. / A.C.P.

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