Verifiquei que o ouro foi o segundo melhor investimento de setembro no Brasil. Ainda vale a pena investir nele? Investir em ouro é para quem deseja diversificar suas carteiras e/ou que tem muito apetite de risco. Se você se enquadra em um desses casos, compre o metal. Mas, faça isso dentro de uma estratégia e não porque no passado teve um bom desempenho. Eu sempre repito que qualquer investimento é bom, mas não é para todos os bolsos e em todos os momentos. Ouro é tido por muitos como um “porto seguro” que serve como proteção em épocas de crise, mas isto não quer dizer que deixe de ser um investimento de risco. Há algumas maneiras de comprá-lo, mas o valor dessa aplicação depende da forma de aquisição e da cotação do dia. Porém, não estou considerando na resposta a compra de ouro físico, como uma joia, mas sim o ativo financeiro. Caso queira, a compra como investimento pode ser feita por meio do metal físico no mercado de balcão, em Distribuidoras de Valores (DTVM), que vendem barras com diversos pesos[B]. Na operação há custos de corretagem e custódia (0,07% a 1,5% ao mês). Outra maneira de investir em ouro é na Bolsa por meio de contratos futuros, a termo ou de opções. Esses mercados são mais sofisticados e recomendados para profissionais. No Banco do Brasil pode ser comprado ouro físico, na forma de barras fundidas ou também na modalidade escritural. O tratamento tributário de ouro como ativo financeiro é o mesmo da renda variável, mas as operações de mútuo e compra vinculada à revenda são equiparadas à renda fixa. Já na negociação em que o ouro não for considerado ativo financeiro haverá apuração de ganho de capital, para IR. E lembre-se que ouro exige caixa alto.