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Táxi Aéreo Marília prevê alta de 10% no faturamento

Por Agencia Estado
Atualização:

A Táxi Aéreo Marília, empresa do grupo TAM voltada para a aviação executiva, espera um crescimento de 10% no faturamento este ano, para mais de R$ 50 milhões. De acordo com o presidente da empresa, Rui Thomaz de Aquino, o aumento será motivado principalmente pelas eleições, que deverão incrementar o número de vôos da companhia entre 30% e 40%. A empresa já fechou contrato com o Partido dos Trabalhadores para realizar serviços neste período. De acordo com o presidente, o grande nicho de mercado a ser explorado no País, no entanto, é o abastecimento de linhas regionais. "O Brasil possui 2,2 mil aeroportos e apenas 100 destes são atendidos pela aviação comercial", disse Aquino. Segundo ele, a empresa aguarda com expectativa a implementação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que irá substituir o Departamento de Aviação Civil (DAC). A agência, conforme Aquino, poderá definir as diretrizes de exploração para as ligações regionais, dando maior flexibilidade às empresas. "O projeto a ser defendido pela Anac pode vir a ser mais interessante para a empresa do que o próprio fretamento de aeronaves." A Táxi Aéreo Marília possui uma pequena participação no faturamento global da TAM, que ano passado atingiu R$ 3 bilhões. Entre as unidades de negócios operadas pela empresa estão o fretamento de aeronoaves, a venda de aviões, onde é representante exclusiva da Cessna Aircraft Company, e a manutenção e venda de peças. Cada uma destas atividades possui uma participação de 30% no faturamento da empresa. O presidente afirmou que a empresa pretende continuar focada na venda dos modelos Cessna, e não deverá optar pela venda de helicópteros, a exemplo da Líder Táxi Aéreo, principal concorrente da companhia no setor de aviação executiva. A companhia inaugurou hoje um hangar em Belo Horizonte, que consumiu investimentos da ordem de R$ 1,5 milhão e deverá necessitar de um novo aporte da ordem de R$ 1 milhão nos próximos 12 meses. A opção pela capital mineira, segundo o presidente da companhia, tem como objetivo aproveitar o segundo maior mercado de aviação executiva no País, além de operar na área da Líder Táxi Aéreo. Juntas, as duas empresas possuem 40% do mercado de aviação executiva. O restante é disputado por cerca de 200 pequenas companhias. A empresa possui hangares em São Paulo e Brasília e uma sala de atendimento no Rio de Janeiro. O hangar mineiro, segundo Aquino, foi adquirido da LRC Linhas Aéreas, que operava a rota Campo de Marte, Poços de Caldas/Pouso Alegre/Belo Horizonte, e que encerrou atividades. De acordo com o presidente da Táxi Aéreo Marília, não estão previstos aportes significativos até o próximo ano. "Todo o nosso programa de investimentos é feito com recursos próprios, e pretendemos manter a meta do menor endividamento possível para a empresa."

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