BRASÍLIA - O presidente Michel Temer (MDB) voltou às redes sociais na noite desta quarta-feira, 7, para comemorar em um vídeo a nova redução da taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), dos 14,25% de quando assumiu o governo, para 6,75% ao ano, que lembrou ser fruto da política governamental, com inflação e juros em queda.
+++ BC reduz juro para 6,75%, o menor da história, e sinaliza fim do ciclo de cortes
Veja abaixo:
+++ CIDA DAMASCO: Sem sustos, cenário de estabilidade
"Eu já vejo que os bancos vão acompanhar essa redução muito sensível, muito expressiva, muito significativa nos juros, que tem sido decretada responsavelmente pelo Banco Central", disse.
+++ Bancos seguem BC e anunciam corte nos juros
Em nova estocada indireta no governo anterior, que forçou uma redução dos juros, Temer primeiro ressaltou que nem seu governo, "nem o Banco Central de seu governo praticam atos não responsáveis".
"Não é um gesto de natureza populista, mas aquilo que é compatível e de acordo com as necessidades do País", declarou. Esta sua afirmação de que a redução das taxas será acompanhada pelos bancos é uma resposta à maior queixa da população, de que esta redução da Selic não reflete nos juros que o cidadão paga no dia a dia, seja em empréstimos, cartão de crédito ou cheque especial.
No vídeo de 1 minuto e 35 segundos, o presidente lembra ainda que, quando cita que os juros diminuem, "é claro que isso terá repercussão". "Para você viver melhor, para o supermercado não aumentar os preços e para você poder desfrutar um pouco mais do salário que você ganha, e portanto, poder acompanhar o desenvolvimento do País e desenvolver se com nosso Brasil."
Mais cedo, assim que saiu a decisão do BC anunciando a redução dos juros, também pelas redes sociais, o presidente Michel Temer já tinha comemorando a decisão, afirmando que "o governo fez o dever de casa e criou as condições para o Banco Central cortar os juros". "Para o País, isso é um incentivo para mais investimentos, um incentivo à geração de empregos."