MENDOZA, ARGENTINA - O presidente Michel Temer disse em Mendoza, na Argentina, que ontem, em conversas com sindicalistas reforçou que a tese central da reforma trabalhista é a da voluntariedade e do acordado sobre o legislado e que não haverá imposição em relação à contribuição sindical.
"Se no acordado estabelecer-se uma contribuição voluntária não há problema nenhum, ela está de acordo com a tese central da lei e estabelece a vontade entre as partes. Agora, não haverá nada impositivo em relação à contribuição sindical", afirmou.
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Temer disse ainda que acredita que a Medida Provisória que o governo está elaborando para fazer ajustes no texto da reforma trabalhista será aprovada no Congresso.
"Acredito que sim, tudo isso vai depender do diálogo, essas coisas não é possível antecipar, é preciso verificar quais são as eventuais necessidades, quais as eventuais verificações e é preciso muito dialogo especialmente em qualquermodificação", disse.
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O presidente lembrou que a reforma trabalhista foi aprovada após um acordo com o Senado de que o Executivo editaria a MP para alterar alguns pontos da nova lei. Segundo ele, agora será preciso alinhar os objetivos do Congresso para que a MP avance.
"As lideranças do Senado haverão de trabalhar com as lideranças da Câmara e, portanto, fazer um esforço conjunto para um acordo para que não haja divergência", disse. "Essa é a tese que nós estamos sustentando e que as centrais sindicais acolhem."