Antália, Turquia, - Criado para tentar fomentar a economia das 20 maiores potências do mundo, o G-20 reconheceu que a escalada do terrorismo pode minar o esforço global para a retomada do crescimento. Em um comunicado especial sobre o terrorismo, os líderes do grupo prometem trabalho conjunto para reforçar a luta contra o terrorismo e medidas como o aumento dos controles para os passageiros aéreos e ações para conter o financiamento a esses grupos.
No comunicado especial sobre a luta contra o terrorismo, o grupo condena "nos termos mais fortes possíveis" os ataques terroristas em Paris, na semana passada, e em Ancara, em outubro. "Eles foram uma afronta inaceitável para toda a humanidade", diz o texto.
Além da consternação pelas vítimas, o grupo destacou no segundo ponto do texto que "o avanço das organizações terroristas e o significativo aumento global dos atos de terrorismo minam diretamente a manutenção da paz internacional e colocam em risco nossos esforços para fortalecer a economia global e garantir o crescimento e o desenvolvimento sustentável".
O comunicado cita que os países estão preocupados com o aumento acentuado do fluxo de terroristas combatentes nos serviços aéreos. O tema afeta vários países, incluindo nações de origem, trânsito e destino. "Nós resolvemos encaminhar esse problema com o fortalecimento da nossa cooperação e desenvolvimento de medidas relevantes para prevenir e lidar com esse fenômeno, incluindo compartilhamento de informações operacionais, gestão de fronteiras para detectar viajantes, medidas preventivas e respostas judiciárias apropriadas", diz o texto. "Nós vamos trabalhar juntos para fortalecer a segurança da aviação".
Outra compromisso está na área financeira. No texto, o G-20 promete esforço para combater os canais de financiamento ao terrorismo, especialmente com o aumento da cooperação e troca de informação, além do congelamento de ativos financeiros e criminalização do financiamento de terrorismo. O G-20 pede que países adotem padrões financeiros antiterrorismo e uma força tarefa vai "identificar medidas, incluindo um marco legal, para fortalecer o combate ao financiamento ao terrorismo".