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Tesouro reabre captação; é a 1ª programada para 2006

A decisão do Tesouro Nacional de reabrir novamente a emissão do Global 2025 tem o objetivo de aumentar o volume desse papel em circulação e com isso elevar a sua liquidez (facilidade de negociação) no mercado internacional.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Tesouro Nacional informou hoje que concedeu mandato para a reabertura de bônus da República (títulos da dívida brasileira negociados no exterior cotados em dólares), com vencimento em 2025. A emissão é a primeira para o cronograma de captações de 2006. Após ter concluído o cronograma para este ano, que era de captação total de US$ 6 bilhões, o Tesouro já havia anunciado que o cronograma de captações para 2006 e 2007 era de US$ 9 bilhões. A decisão do Tesouro Nacional de reabrir novamente a emissão do Global 2025 tem o objetivo de aumentar o volume desse papel em circulação e com isso elevar a sua liquidez (facilidade de negociação) no mercado internacional. Lançado pela primeira vez em janeiro deste ano, o Global 2025 tem um volume no mercado de US$ 1,250 bilhão. Dos quatro mais importantes títulos da dívida externa, o Global 2025 é que tinha o menor volume em circulação. O Global 2015 tem um volume de US$ 1,6 bilhão; o Global 2034 de US$ 2 bilhões; e o Global 2040 , US$ 5,157 bilhões. O lançamento nesse momento do Global 2025 visa a aproveitar o momento favorável no cenário internacional, com grande liquidez e nível baixo de taxa de juros dos Estados Unidos. Além disso, apesar da crise política, o risco País - taxa que mede a desconfiança do investidor estrangeiro em relação à capacidade de pagamento da dívida do Brasil - está em níveis historicamente baixos, refletindo a melhora dos fundamentos da economia brasileira. Com a maior liquidez no mercado internacional, a procura pelos papéis de países emergentes aumenta. Os fundos de investimentos americanos dedicados a países emergentes têm uma entrada líquida semanalmente de cerca de US$ 200 milhões.

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