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Títulos do governo serão vendidos pela Internet

Investidores pessoas físicas poderão investir de R$ 200 a R$ 200 mil em papéis federais a partir do dia 7 de janeiro. Serão negociados títulos pré e pós-fixados.

Por Agencia Estado
Atualização:

A partir do próximo dia 7, as pessoas físicas vão poder comprar títulos do governo pela Internet. Lançado ontem, o Programa Tesouro Direto (PTD) permitirá que qualquer pessoa aplique de R$ 200 a R$ 200 mil por mês em papéis federais. "O objetivo do programa é incentivar a poupança de longo prazo", afirmou o ministro da Fazenda, Pedro Malan. O governo ainda não tem idéia do universo de pessoas que poderá atrair para financiar as despesas do Tesouro, um trabalho que hoje é feito basicamente por instituições financeiras. Mas quer conquistar até os tradicionais aplicadores das cadernetas de poupança e dos fundos de renda fixa. "Podemos ter desde os investidores mais populares até aqueles mais capacitados, que queiram montar sua própria carteira de investimentos", disse o secretário do Tesouro, Fábio Barbosa. Veja como investir Quem quiser aplicar terá de fazer um cadastro na página do Tesouro (veja link abaixo) para receber uma senha. O cadastramento estará disponível a partir do dia 26. Com a senha, poderá fazer a aplicação escolhendo o título. Serão papéis pré ou pós-fixados, corrigidos por índices de preços. Títulos corrigidos pela variação cambial não serão negociados. Na página do Tesouro, o aplicador poderá escolher o título e verificar o preço de cada papel. Fechada a compra, será agregada uma taxa de custódia de 0,43% do valor da operação e, em seguida, emitido um boleto. Com o papel na mão, ele vai a um banco - que também selecionou - e faz o pagamento. O investidor poderá esperar o vencimento do papel ou negociá-lo antes. Semanalmente, o Tesouro fará recompras e o investidor poderá vender o papel de volta ao Tesouro. Mas poderá negociá-lo no mercado secundário - entre investidores - ou carregá-lo até o vencimento. Nesta hipótese, no dia do vencimento, o Tesouro fará um crédito na conta do investidor no banco por ele indicado. Se o papel pagar juros semestrais, disse Barbosa, o crédito também será semestral.

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