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Trabalhadores do McDonald's protestam por melhores condições

Manifestações aconteceram em cerca de 40 países; aumento de salário e direitos iguais entre franquias são principais reivindicações

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Funcionários da rede de fast-food McDonald's se mobilizaram em vários países nesta quinta-feira para reivindicar melhores condições de trabalho. As ações aconteceram em cerca de 40 países, entre eles Brasil, EUA, França, Japão, Itália, e Inglaterra. 

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No Brasil, os protestos ocorreram em São Paulo, Salvador, Goiânia, Brasília, Natal e Manaus. Às 10h, manifestantes vestindo camisetas e portando bandeiras e faixas começaram a se concentrar no vão livre do Masp, na capital paulista, e depois saíram em passeata.

A campanha brasileira #SemDireitosNãoéLegal integra a ação global, que reunirá mais de 40 países contra os problemas enfrentados pelos funcionários do setor de fast-food. De acordo com os organizadores da campanha, o objetivo é alertar a população sobre o desrespeito recorrente e contínuo aos direitos trabalhistas pela franqueadora máster do McDonald's no Brasil, a Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda. 

O protesto é realizado em meio a uma avalanche de denúncias que inclusive ultrapassam a questão trabalhista contra o McDonald's em todo o mundo. No Brasil, o Ministério Público Federal (SP) abriu um inquérito em março passado para apurar denúncias de evasão fiscal, desrespeito à lei de franquias e à legislação antitruste. A procuradoria já enviou carta para empresa e para o diretor-presidente para intimá-los a prestar esclarecimentos.

Outro lado

Em nota, o McDonald's diz que o sindicato que organiza as manifestações em São Paulo não possui legitimidade para representar os trabalhadores. Veja abaixo a íntegra:

"A companhia informa que respeita manifestações de cidadãos e sindicais e esclarece que os 35 mil funcionários da empresa são representados por 80 sindicatos em todo o País, conforme orientação do Ministério do Trabalho. Especificamente na cidade de São Paulo, o sindicato em questão, que organiza as manifestações com o amparo de outras entidades, não possui legitimidade para representar os trabalhadores do setor, conforme decisões recentes no Tribunal Superior do Trabalho (TST)". 

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