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TST considera ilegal greve dos petroleiros e impõe multa de R$ 500 mil

Para o governo, ato tem 'natureza político-ideológica'; paralisação está marcada para se iniciar à meia-noite

Foto do author Julia Lindner
Por Julia Lindner e Tania Monteiro
Atualização:

BRASÍLIA - A Advocacia-Geral da União (AGU) informou na noite desta terça-feira, 29, que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou ilegal a greve dos petroleiros, marcada para a 0 hora desta quarta-feira, 30. O tribunal estipulou multa diária de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.

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Comunicado será enviado ainda neste sábado à Petrobrás Foto: AP Photo/Silvia Izquierdo

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Para o governo, a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobrás informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente.

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A Advocacia-Geral argumenta ainda que o acordo coletivo celebrado entre a empresa e seus funcionários está vigente até 2019, o que comprovaria o caráter político e não trabalhista da paralisação.

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Para a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, "a sociedade brasileira não pode ser penalizada com a ausência de serviços essenciais por causa de uma greve que não respeita as exigências legais".

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A ministra classifica a paralisação ainda como "oportunista" e considera "inadmissível" a ação de determinado grupo prejudicando um serviço público essencial, trazendo prejuízo para toda a sociedade. 

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