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Usinas lançam rota de 'minério 3.0'; Vale mira 4ª onda

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Por Redação
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A tecnologia desenvolvida para viabilizar o aproveitamento econômico do itabirito compacto de Vargem Grande e Itabira (MG) inaugura a terceira onda de exploração do minério de ferro pela Vale na região. Na década de 60 a companhia viveu situação parecida com as reservas de hematita (rocha com minério de alta qualidade) da mina de Cauê, a maior da empresa na época, que entrava em declínio.Para solucionar o problema, a Vale criou em 1965 o Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM). Pesquisadores desenvolveram a técnica de beneficiamento do minério de rochas de itabirito friável, com teores entre 40% e 60% de ferro, menor que o da hematita. O salto tecnológico foi fundamental em um momento em que a Austrália se tornava relevante no setor.A terceira safra, inaugurada pelo Projeto Itabiritos, exigiu a construção de usinas com mais de uma etapa de britagem, peneiramento e passagem por um sistema de moinhos. A ideia é reduzir ao máximo o tamanho do minério antes de passar pela etapa de flotação, onde são retiradas as impurezas. Segundo o diretor de Exploração e Projetos Minerais da Vale, Marcio Godoy, uma quarta onda já está no radar da Vale. "Fazemos estudos para permitir o reprocessamento de rejeitos e o aproveitamento de outros tipos de minério, depositados em maior profundidade e com teores de ferro ainda menores." /M.D

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