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Vale tem recorde na produção de minério de ferro no 1º tri

Produção chegou a 86,2 milhões de toneladas, aumento de 11,2% em comparação com o mesmo período de 2016

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Por Fernanda Guimarães
Atualização:
Vale manteve sua meta de produção de minério de ferro para o ano Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

SÃO PAULO - A produção de minério de ferro da Vale no primeiro trimestre soma 86,2 milhões de toneladas, aumento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, esse volume representa um recorde de produção para um primeiro trimestre. Em relação ao último trimestre de 2016 a produção caiu 6,7%, queda explicada especialmente pela sazonalidade climática.

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Passados os primeiros meses de 2017, a Vale manteve hoje sua meta de produção de minério de ferro para o ano, estimada para ficar entre 360 milhões de toneladas e 380 milhões de toneladas. Assim, a mineradora projeta que sua meta de produção de 400 milhões de toneladas anuais deverá ser alcançada a partir do fim de 2018, conforme consta em seu relatório de produção.

O Sistema Norte respondeu no primeiro trimestre pela produção de 35,974 milhões de toneladas, aumento de 11,1% na relação anual, porém queda de 11,4% na base trimestral. Já o Sistema Sudeste produziu 28,165 milhões de toneladas, aumento de 24,9% na relação anual e de 1,4% na trimestral.

A produção de pelotas, por sua vez, foi de 12,422 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano, aumento de 8,2% na relação anual, mas recuo de 1,6% em relação ao último trimestre do ano passado.

A Vale destacou, ainda, que os volumes blendados (misturados) na Ásia foram de 12,4 milhões de toneladas no período. Segundo a companhia esse é um resultado da "estratégia em andamento de trazer mais flexibilidade à cadeia integrada de valor, através do aumento da capacidade de blindagem offshore, permitindo respostas rápidas a mudanças de condições de mercado".

Ainda como parte da estratégia, a Vale informou, no documento, que o porcentual de estoques offshore em relação ao total do inventário aumentou de 15%, em 2015 e 2016, para 23%, no primeiro quadrimestre, como forma de deslocar os estoques para mais perto dos clientes. "Ao final de 2017, espera-se que os estoques offshore representem 30% do total do inventário. As atividades de blending offshore requerem o incremento dos estoques offshore e, consequentemente, leva temporariamente a menores volumes de venda, quando comparados aos embarques do Brasil", frisou a companhia.

Já o teor médio de ferro contido foi de 63,9% no primeiro trimestre, em linha com os últimos três meses do ano passado.

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