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Venda de imóveis novos em SP cresce 25% de janeiro a julho

Por Agencia Estado
Atualização:

As vendas de imóveis novos residenciais na cidade de São Paulo, no acumulado de janeiro a julho, cresceram 25% na comparação com igual período de 2004, para 12,841 mil unidades, segundo pesquisa do Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O levantamento aponta ainda que, em julho, foram comercializados 1,685 mil casas e apartamentos novos no mercado paulistano, equivalente a queda de 33% sobre junho e alta de 64% sobre o mesmo mês do ano passado. Naquele mês, informa o Secovi-SP, os imóveis com três dormitórios responderam pelo maior volume de vendas (703 unidades), seguidos dos de dois dormitórios (501 unidades). No acumulado no ano, as vendas de dois dormitórios tiveram a maior participação, representando 37% do total comercializado no período. Para o presidente do sindicato, Romeu Chap Chap, esses números demonstram que "os imóveis de classe média estão finalmente retomando sua posição num mercado que permaneceu longo tempo dominado pelas unidades de alto padrão". Para o empresário, essa tendência deve se consolidar, uma vez que há maior oferta de recursos para financiamento no mercado. O levantamento do Secovi-SP demonstra ainda que, em valores de comercialização (VGV), o mercado paulistano de casas e apartamentos novos movimentou R$ 591,6 milhões em julho, elevando a R$ 4,01 bilhões o acumulado do ano. O Prazo Médio de Venda (PMV) no período passou de oito meses para 12 meses, "influenciado também pela queda nos lançamentos de imóveis", justifica a entidade. Em nota divulgada pelo sindicato, Chap Chap informa que foi mantida a projeção de crescimento de 20% no número de imóveis novos comercializados no País ao longo de 2005.

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