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Vendas no varejo recuam em maio e têm queda de 3,6% em um ano

Resultado, no entanto, foi positivo em 2,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - As vendas do comércio varejista caíram 0,10% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,50% a alta de 1,50%, com mediana positiva de 0,20%.

Vendas de veículos e em supermercados cresceram em maio Foto: Alex Silva/Estadão

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Na comparação com maio de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 2,40% em maio de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de um avanço de 1,00% a 5,10%, com mediana positiva de 2,70%. As vendas do varejo restrito acumularam retração de 0,8% no ano e queda de 3,6% em 12 meses.

Para a gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Isabella Nunes, a inflação mais controlada traz benefícios para a renda do trabalhador, mas o desemprego ainda prejudica o poder aquisitivo do consumidor.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,70% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,10% a uma alta de 1,50%, com mediana positiva de 0,30%.

Na comparação com maio de 2016, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 4,5% em maio de 2017. Nesse confronto, as projeções variavam de uma expansão de 2,29% a 8,40%, com mediana positiva de 6,00%. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 0,60% no ano e redução de 5,2% em 12 meses. 

As vendas do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceram 1,4% em maio ante abril. As demais atividades com desempenho positivo no período foram de Móveis e eletrodomésticos (1,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%); e Combustíveis e lubrificantes(0,6%).

O recuo de 0,1% na média do volume de vendas foi puxado pelas perdas em Tecidos, vestuário e calçados (-7,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,5%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

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No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas recuaram 0,7%. O segmento de veículos e motos, partes e peças teve expansão de 1,2%, enquanto o volume vendido de material de construção cresceu 1,9%.

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