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Boas práticas para fortalecer as relações

Especialistas debatem papel da governança para uma empresa no relacionamento com seus diversos públicos

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Por Redação
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O momento econômico pelo qual o Brasil passa é desafiador, o que torna crucial para uma organização fortalecer os laços com seus mais diversos públicos. Nesse contexto, colocar em prática a governança corporativa "resulta em credibilidade tanto dentro da empresa quanto nas relações com terceiros", diz Edy Luiz Kogut, conselheiro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Para o executivo, o conselho de uma empresa é o "guardião" dessas práticas: "É importante que ele seja integrado por indivíduos competentes que defendam o interesse da empresa e não o de grupos que o elegeram", defende Kogut.

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Os princípios ajudam a atrair investidores, na visão do diretor da MRV Engenharia, Ricardo Paixão: "Eles não querem estar ligados a uma companhia que é conhecida pela falta de transparência".

Para o consultor Luís Scaglianti, da RGF&Associados, o profissional de Relações com Investidores (RI) exerce um papel chave, não somente nesse âmbito: "Sua atuação deve ser multifocada, cuidando da imagem da empresa diante de um público-alvo tanto diverso quanto específico, como imprensa, reguladores e agências de classificação de risco".

Todos os entes de uma empresa precisam pensar que estão no mesmo barco, Ricardo Garcia, vice-presidente do IBRI

As questões de governança aparecem em alguns momentos com mais ênfase do que em outros. Isso porque, segundo o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI), Ricardo Garcia, os temas tendem a esfriar à medida em que são incorporados à rotina das organizações: "A própria evolução do conceito de governança faz com que as empresas se movimentem nesse sentido".

Quanto aos colaboradores e fornecedores, transparência e diálogo são os pilares para nutrir relações saudáveis no longo prazo. Garcia defende: "todos os entes de uma empresa precisam pensar que estão no mesmo barco".

Para a diretora da Matec Engenharia, Marcela Milano, os fornecedores "são um reflexo da empresa e, por esse motivo, precisam agir como a companhia".

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