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Indicador de governança das estatais apresenta melhora de 70%

Nota média de empresas avaliadas passou de 4,08 pontos para 6,93

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA-  O Indicador de Governança da Secretaria de Coordenação e Governança de Empresas Estatais (IG-Sest) apresentou uma melhora de 70% na pontuação média das 46 empresas avaliadas pelo Ministério do Planejamento. Esse foi o segundo ciclo de avaliação das estatais federais e controle direto da União (dependentes e não dependentes).+ Petrobrás amplia número máximo de conselheiros de administração para 11

Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras obtiveram a nota máxima de 10 pontos, seguidos por BNB (9,8), Emgea (9,7), Caixa Econômica Federal (9,7), Serpro (9,5), BNDES (9,5), Basa (9,3) e Infraero (9,3). Já as piores notas ficaram com Ebserh (2,1) - que administrada os hospitais de universidades federais -, Hemobrás (3,8), CeasaMinas (4,8) e Codesa (4,9).

Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras obtiveram a nota máxima de 10 pontos Foto: Reuters

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A nota média de todas as empresas avaliadas passou de 4,08 pontos para 6,93 pontos. De acordo com a pasta, as estatais que apresentaram maior evolução no indicador foram Casemg, Codeba, Correios, Infraero, CBTU, Ceitec, Conab, CPRM, Epe e HCPA - todas com uma elevação de mais de 4 pontos em suas notas.+ Falta de legislação específica dificulta combate à corrupção no setor privado

Segundo a pasta, a melhora no indicador médio se deve à implementação da área de gestão de riscos, à execução de práticas sistemáticas de controle interno e a realização de treinamentos dobre o código de conduta e integridade. Segundo o Planejamento, o próximo ciclo de avaliação deixará de focar em conformidade para medir a efetividade das empresas.+ Após 4 anos, Lei Anticorrupção aplicou R$ 18 milhões em multas e apenas R$ 60 mil foram pagos

O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, destacou a evolução das empresas nos seis meses entre o primeiro e o segundo ciclo de avaliações. Ele lembrou que a participação das estatais é voluntária. "Mais importante que a redução do número de estatais - que são 145 no total -, é racionalizar a estrutura do Estado, buscando junto com as empresas soluções que as fortaleçam", afirmou o ministro.

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