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Bolsa de Tóquio fecha em queda de 0,3%

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Tóquio fechou em queda modesta hoje, com investidores cautelosos diante expectativa com a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de janeiro esta noite. O CPI é considerado importante sinalizador da perspectiva de o Banco Central do Japão (BoJ) alterar sua política monetária. Variações positivas do índice tendem a deixar as autoridades mais confortáveis para encerrar a política de ultraflexibilização monetária. Economistas esperam elevação de 0,4% do CPI na comparação anual. O índice Nikkei encerrou o dia em queda de 54,70 pontos (0,3%), em 15.909,76 pontos. A sessão foi iniciada em alta, na esteira da recuperação das ações e do dólar em Wall Street. Mas o mercado ficou vendedor, diante da impressão que os ganhos eram excessivos e da ausência de surpresas nas projeções de resultado das maiores siderúrgicas do Japão. As quatro maiores siderúrgicas do país terminaram a sessão em baixa. JFE Holdings fechou em queda de 3,7%, depois de cortar a projeção de lucro operacional do grupo para o ano fiscal. Nippon Steel caiu 4%, Kobe Steel perdeu 3,58% e Sumitomo Metal Industries também recuou, embora tenham aumentando os cálculos de resultado. A queda no mercado japonês foi minimizada pelos papéis dos setores de tecnologia e de companhias exportadoras. Ações de empresas relacionadas ao setor de chips, como Elpida, Advantest e Tokyo Electron, subiram na esteira dos ganhos realizados por suas concorrentes norte-americanas. As montadoras Honda e Nissan avançaram com a divulgação ontem de vendas maiores nos EUA em fevereiro. As ações da Suzuki Motor dispararam 5,3%, pelo quarto pregão consecutivo, na expectativa de que uma proposta de corte nos impostos indiretos sobre alguns bens de consumo na India ajude a impulsionar as vendas de seus minicarros, que respondem por cerca de 50% das receitas provenientes do país. As ações da Nippon Telegraph & Telephone avançaram 2,4%, depois de a empresa anunciar seu plano anual de negócios. Embora as subsidiárias regionais tenham previsto queda de 15% no lucro combinado antes de impostos para o próximo ano fiscal, que começa em abril, os investidores mostraram-se entusiasmados com o plano da companhia de expandir sua rede de fibra óptica.

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